Pequi: O fruto que divide opiniões.
Muitas das pessoas que conheço contam nos dedos a época em surge aqui em nossa região o tão contestado pequi. Este fruto causa controvérsia entre muitos. Uns não aprecia muito, devido ao cheiro forte que exala. Outros, justamente por este motivo o saboreia com gosto.
O pequi, fruto do pequizeiro, é nativo do cerrado brasileiro. É muito utilizado na culinária da região Nordeste, Centro Oeste e norte de Minas Gerais. De sabor marcante e peculiar, o pequi é consumido cozido, puro ou misturado com arroz, frango. Da polpa pode se extrair também o azeite de pequi, um óleo usado para condimento e na fabricação de licores. Na língua indígena, pequi significa “casca espinhenta”.
De cor verde, quando maduro, possui em seu interior um caroço revestido por uma polpa macia e amarela, a parte comestível.. Por ser rico em óleo insaturado, vitaminas A, C e E; fósforo, potássio, magnésio e carotenóides; sua ingestão previne tumores, problemas cardiovasculares e evitam a formação de radicais livres.
O consumo do pequi requer cuidado, em razão dos inúmeros e minúsculos espinhos encontrados debaixo da polpa. Assim, é indicado que se roa o caroço, lentamente, ao invés de mordê-lo.
Informação importante: uma unidade de pequi (aproximadamente 50g) possui 40 calorias.
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