Crônica sobre a politicagem
Noite Insólita
É dia 2 de outubro estou sozinho em meu quarto em mais uma destas noites de insônia, e ao invés de contar carneirinhos ou pensar em como seria o céu. Eu me lembro dela que vem chegando e que quando chega faz um estrago. Ela no seu âmbito não deveria ser ruim, contudo o que as pessoas fazem com ela se torna, pelo menos para mim e creio que para muitos, um ser horroroso. Ela demora aparecer, mas mesmo distante causa os mais variados transtornos à população, sobretudo em lugares pequenos, em que deveria reinar a cordialidade, pois, não dizem os hipócritas que “todos são irmãos, conhecidos?”. Ela ou sei lá “ele camuflado” vem como uma tsunami destruindo famílias, amizades, casamentos. Transformando a mente das pessoas, tornando-as ambiciosas, gananciosas. Seres que muitos dizem racionais se tornam irracionais. Quando ela se aproxima a moral, o caráter, os princípios éticos e até mesmo religiosos ficam em segundo plano. Estou a cada dia mais triste com nós seres humanos como um deixar um ser tão medíocre nos levar para tão baixo. Como deixar de lado todos os princípios que a duras penas aprendemos com os nossos pais, com o padre, com um amigo e que em uma pequena ação, uma única palavra é destruída?
Vivemos em uma época em que sou capaz ter dúvida se é melhor ter um amigo ou inimigo? Por que até este sentimento tão bonito que é a amizade “ELA” consegue destruir. Ela não tem como prefixo “ina” como cocaína, cafeína ou nicotina, mas pelo que percebo é tão viciante quanto , pois quem nela mergulha, entra de cabeça ou até aqueles que muito se aproxima não quer sair mais. Por que será?
Depois de tanta divagação e de pensamentos utópicos dormi, a insônia foi-se embora. Aprendi então que sou diferente, anormal, pois enquanto as mães cantarolam para as criancinhas que não querem dormir “musiquinhas do bichão-papão” é pensando em monstros que consigo dormir.
Autor: Udirlei Correia
É dia 2 de outubro estou sozinho em meu quarto em mais uma destas noites de insônia, e ao invés de contar carneirinhos ou pensar em como seria o céu. Eu me lembro dela que vem chegando e que quando chega faz um estrago. Ela no seu âmbito não deveria ser ruim, contudo o que as pessoas fazem com ela se torna, pelo menos para mim e creio que para muitos, um ser horroroso. Ela demora aparecer, mas mesmo distante causa os mais variados transtornos à população, sobretudo em lugares pequenos, em que deveria reinar a cordialidade, pois, não dizem os hipócritas que “todos são irmãos, conhecidos?”. Ela ou sei lá “ele camuflado” vem como uma tsunami destruindo famílias, amizades, casamentos. Transformando a mente das pessoas, tornando-as ambiciosas, gananciosas. Seres que muitos dizem racionais se tornam irracionais. Quando ela se aproxima a moral, o caráter, os princípios éticos e até mesmo religiosos ficam em segundo plano. Estou a cada dia mais triste com nós seres humanos como um deixar um ser tão medíocre nos levar para tão baixo. Como deixar de lado todos os princípios que a duras penas aprendemos com os nossos pais, com o padre, com um amigo e que em uma pequena ação, uma única palavra é destruída?
Vivemos em uma época em que sou capaz ter dúvida se é melhor ter um amigo ou inimigo? Por que até este sentimento tão bonito que é a amizade “ELA” consegue destruir. Ela não tem como prefixo “ina” como cocaína, cafeína ou nicotina, mas pelo que percebo é tão viciante quanto , pois quem nela mergulha, entra de cabeça ou até aqueles que muito se aproxima não quer sair mais. Por que será?
Depois de tanta divagação e de pensamentos utópicos dormi, a insônia foi-se embora. Aprendi então que sou diferente, anormal, pois enquanto as mães cantarolam para as criancinhas que não querem dormir “musiquinhas do bichão-papão” é pensando em monstros que consigo dormir.
Autor: Udirlei Correia
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